segunda-feira, 26 de maio de 2014

O Espadachim de Carvão

Finalmente falando agora de obras Brasileiras, quebrando este ritmo gringo que praticamente é o mais reconhecido mundo a fora. Em 2013 o ilustrador e desenhista Affonso Solano provou para todos seus seguidores fissurados na cultura pop e que acompanham os incríveis podcast do “Matando Robôs Gigantes” atuado de maneira cômica e inteligente, de que sua capacidade e talento não estavam somente em criticar e desenhar. No ano passado os fãs da literatura fantástica foram presenteados com o primeiro universo fantástico criado por um Brasileiro de uma forma descente e completamente inovadora, “O Espadachim de Carvão” é aquele tipo de leitura que você se fixa a cada detalhe, a cada cenário que a escrita te retrata e a cada personagem exótico que aparece. O mundo é chamado de Kurgala, que a um tempo era governado por quatro Deuses. Em Kurgala existem criaturas estranhas, de várias raças e aparências, mas o que elas tem em comum, é que todas elas são civis, e vivem junto em um mundo padrão com comércio, leis entre outras coisas. Em uma ilha sagrada se encontra um jovem de pele cinza, chamado Adapak, filho de um dos quatro deuses de Kurgala. Vivendo com uma vontade fervente de ver o que acontece mundo a fora, Adapak vive estudando tanto sua sabedoria quanto a sua habilidade em combate, até que um dia se vê obrigado a sair para explorar todo o mundo e suas corrupções a fora, pois esta sendo perseguido por seres misterioso e deseja saber o porquê de tudo isso. A linguagem é escrita de uma maneira muito inteligente e direta, fazendo com que você se prenda para compreender cada detalhe e acontecimento oferecido de um universo completamente diferente. O livro é escrito de maneira bem simples e fácil de entender, o que achei uma ótima sacada, fazendo com que não seja enjoado e chato de ler, como acontece em várias obras. Se você gosta de histórias diferentes, essa é uma ótima recomendação, porem fique com outra coisa já engatilhada pois o livro é bem curto e fácil de entender.




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