quarta-feira, 28 de maio de 2014

Wolfenstein - The New Order



A MachineGames trouxe no início de maio um dos maiores clássicos da história do FPS para a nova geração. Wolfenstein – The New Order traz uma proposta para história tão incrível capaz de te deixar ansioso de uma maneira absurda para o lançamento do jogo. A história é baseada na fictícia vitória da Alemanha na Segunda Guerra Mundial, também em conjunto o protagonista de todos os games da série de 1992 em diante, B.J. traz todo o seu carisma muito bem construído e desenvolvido em todos os jogos da série, mas nesse ele vem com uma pintada um pouco mais depressiva e desanimada, mas não no jogo, e sim na sua própria personalidade, o que acaba fazendo o jogo construtivo para ele mesmo, fazendo com que o jogador acabe se importando com o protagonista a ponto de trazer todos os objetivos para melhorar cada vez mais a história. E por falar nela, a história traz momentos tão radical, que te deixam empenhado com aquela proposta bem pensado para um jogo do gênero, mas ainda acho que essa sacada de um game simulando a vitória da Alemanha não cai bem para um FPS, e sim em um survival horror ou algo do tipo (estilo FEAR).  A jogabilidade do game é realmente um problema tão grande que acaba estragando muita coisa, ela simplesmente não flui durante o jogo inteiro e peca em detalhes tão drásticos que acabam destruindo todo o percurso do personagem, como a alta inferioridade dos inimigos perante ao jogador, e isso não depende dos modos, se você jogar no modo “difícil” praticamente nada mudo em relação a característica deles a não ser a mira, eles são burros e você pode simplesmente acabar com todos eles se direcionando por um modo stealth totalmente mal feito que chega ao ponto onde pode até mesmo correr por trás deles sem ao menos ninguém notar. A jogabilidade é horrível com um começo de jogo absurdamente sem graça, porém o personagem é realmente bem feito, gostaria de ver o mesmo empenho que tiveram com o B.J. no game em si. Ainda prefiro ficar com o Wolfeinstein clássico do que a nova saga, e já deixa a desejar toda a minha espera para o tão aguardado novo jogo da série Doom, já anunciado pela ID Software.




Resumo: Um jogo caído com momentos bons, mas infelizmente a jogabilidade e a história em certos modos são péssimas.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Fios de Prata: Reconstruindo Sandman



Neil Gaiman trouxe um mundo tão aproveitado quanto qualquer outro, e uma das maiores utilização dele foi a de um autor brasileiro chamado Raphael Draccon, da saga “Dragões de Éter” e um dos mais importantes da literatura fantástica no Brasil. O romance baseado no universo é absolutamente diferente e sensacional, onde traz uma leitura nada cansativa e tão fluente capaz de te deixar preso no livro por horas. A história é tão bem aproveitada junto com o universo que foi possível colocar peças e referências novas em um único lugar sem se tornar uma lambança, e sim fazer algo tão construtivo e tão “real” no livro que você não se sente mal com nada na trama. A história traz uma referência da vida de qualquer criança ou adolescente dos anos 90, que é a de Allejo, do game “Super Stars Soccer” da era SNES. Apelido dado para Mikael Santiago, o protagonista Brasileiro conseguiu se tornar o jogador mais caro do mundo, e junto com isso uma fama mundial repleta de assédios. Mas Mikael era levado a uma angustia toda noite pelos seus sonhos desumanos, onde o levou a jornada no mundo do sonhar, vivido em conflito pelos Deuses irmãos Morpheus, Phantasos e Phobetor e também pela Deusa Madelein. Logo depois de vários acontecimentos, o espírito de uma bailarina gaúcha cujo Mikael se apaixona por ela e aprisionado no sonhar, e então, começa a história épica com a prova de até onde o jovem jogador vai para buscar o seu amor. Um livro ótimo e fluente com a proposta de incentivar novas mentes para a fantasia e provar de que a literatura Brasileira também é pode ser fantástica. Parabéns Draccon e a editora LEYA!

South Park: Stick of Truth




A espetacular UBISOFT finalmente lançou no ano de 2014 o sensacional “South Park: Stick of Truth”. O lance foi fazer o game totalmente em RPG, e para isso a South Park Digital se reuniu para roteirizar e satirizar todo o mundo controverso de Trey Parker e Matt Stone. Com uma jogabilidade simples e sensacional, o jogo passa por diversos períodos, desde um acontecimento na escola, até fatos alienígenas. Mas o que faz ele ótimo é com certeza a capacidade de satirizar tudo em sua volta de uma maneira tão na cara que faz o próprio jogador pensar como é genial toda aquele pequeno elemento, como o nazismo e a citação de um judeu como uma classe seletiva no jogo, que põe uma pintada a mais de humor e empolgação. A coragem da já consagrada UBISOFT em apostar grande em divulgações e investimentos com o jogo foi tão bem acertada que a edição de colecionador do jogo é tão linda e tão bem feita que pode ter sido uma das mais belas que já vi. Porém o jogo sofre um pouco com os combates, tem horas que fica tão chato de jogar pela a falta de evolução, que o jogo perde a graça, mas nada que chega a estragar o jogo, pois ainda assim a jogabilidade é boa e a fidelidade com o mundo melhor ainda. ÓTIMO JOGO!

“Espetacular Homem Aranha 1 e 2


Quem falou que um mero diretor na área dos videoclipes não consegue surpreender? Marc Webb praticamente eliminou a má impressão que a trilogia anterior causou na mídia. A história surpreende em alguns fatos, como a semelhança aos quadrinhos que praticamente todo fã gostaria de ver, e pessoalmente para mim, todos os filmes da MARVEL deveriam seguir o roteiro original dos quadrinhos, para não correr risco de nada pior acontecer, o velho Raimi já nos provou o quão ruim pode ser isso. Começamos com a paixão de Peter por Gwen Stacy, que é interpretada pela a belíssima Emma Stone que mandou muito bem interpretando um papel onde a velha história comanda entre o amor e os perigos da cidade, fazendo com que Peter tenha que sempre decidir a hora exata para tudo. Andrew Garfield simplesmente surpreendeu como Homem Aranha de uma forma que ninguém esperava. Sempre senti falta daquele herói espontâneo, e aquele personagem, como o próprio Peter Parker que sofre uma evolução de um nerd tímido para um nerd espontâneo. A evolução dos personagens é estrondosa e vem de uma forma tão monstruosa que ajuda no dinamismo do roteiro, como no segundo filme é incrivelmente visível o quão amadureceu cada um deles, fazendo com que o tom infantil fique tão desapegado em algumas horas, capaz de deixar você tenso vendo cada minuto da cena. No primeiro filme temos um dos principais vilões dos quadrinhos, “O Lagarto” foi o responsável do crescimento do herói, e claro, Rhys Ifans roubava a cena em cada aparição . Já no segundo contamos com a um ator um pouco exagerado, mas na minha opinião atuou divinamente, Dane Dehaan vem com uma proposta que é sua explosão emocional, retratada de uma maneira mais leve nos quadrinhos, quanto no filme já é colocado um ênfase. Harry Osborn sempre mostrou essa revolta com o Homem Aranha e também sempre foi um jovem nada emocional, mas no filme ele foi muito bem colocado, e na minha opinião foi o antagonista do filme desbancado o grande Jamie Foxx como Electro, que achei um pouco fraco devido a falta de espaço, ele foi basicamente usado como só mais uma peça no filme, mas a cada aparição vinda com aquela trilha sonora, davam arrepios... Um ótimo filme com um final fantástico, ponto para Columbia e o roteirista James Vanderbitt.

Capitão América 1 e 2

“Capitão América: O Primeiro Vingador” é uma adaptação americana na minha opinião, sem muitos elemento que tornam o filme gratificante. O filme é bom e com pegadas que te fazem lembrar muito os quadrinhos, mas o costume da MARVEL no meio cinemático vem sendo de aprimorar a obra de uma maneira tão visual, que acabam se esquecendo de todas as partes elegantes da história do universo “Avengers” ficam perdidas. Muitas vezes os filmes ficam ruins de uma maneira tão pesada, que fica visível o tanto que eles precisam “encher linguiça” para conseguir juntar as histórias de quatro personagens em apenas um filme, é p caso de “Homem de Ferro 3”, franquia que desejo que nunca mais saia nenhuma sequência, para não estragar a perfeição dos dois anteriores. O primeiro filme do Capitão América já vem descaradamente com essa proposta, a história é boa e sim, as cenas de ação são muito bem feitas, mas o roteiro, NA MINHA OPINIÃO, ficou fraco devido ao elenco forte e ao desempenho que o filme te leva, trazendo um final clichê como a história de todos os personagens envolvidos na SHIELD. Obs: Não li as HQ’s relacionada aos vingadores, sorry.



“Capitão América: O Soldado Invernal” é o exemplo que se deve seguir para uma continuação elegante e de se redimir em um roteiro. O diretor Joe Russo conseguiu lindamente trazer uma mistura de cenas de ação com uma história pensativa. Uma história pensativa? É aquela que você presta a atenção para ver todo o formato que aquilo esta te levando, ou seja, todos os elementos que faltaram no primeiro filme foram adquiridos no segundo, trazendo uma empolgação de primeira para ver o filme com aquela pipoca de bacon e uma coca não diet. A grande sacada do filme foi a introdução da HIDRA, uma divisão política ocorrente na SHIELD que queriam leva-la para outros meios mais lucrativos. Uma introdução no lado da história e outra no lado da ação com o “Soldado Invernal”, que é um elemento que muitos acham desnecessário, mas achei uma boa sacada nesse lado para dar um rival a altura para o protagonista, que é idolatrado como um grande soldado. Outros personagens incrivelmente aproveitados no filme são a Viúva Negra (Scarlett Johansson), Gavião e Nick Fury (Samuel L. Jackson). E palmas de pé para Chris Evans como Capitão América nos dois filmes, uma atuação incrível e muito bem feita de um ator que eu particularmente achava que não cabia ser um herói, mas no fim acabou mostrando a que serve. Um ótimo filme com um roteiro excelente de Christopher Markus e Stephen McFelly, porém eles tem um histórico de roteiros ruins.

Attack on Titan



Hajime Isayama, um ilustrador Japonês que atualmente teve seu maior sucesso migrado para a uma HQ incrivelmente bem editada no Brasil pela Panini Comics. E em 2013 a WIT Studio transformou tudo em uma adaptação formidável em anime exibida para o mundo todo. Attack on Titan tem como foco Eren, o protagonista caracterizado por uma sede de extermínio dos titans, que basicamente dominam o mundo, fazendo com que os humanos se isolem em uma cidade rodeada por muros da altura de cinquenta titans juntos, podendo viver em segurança. Até que um dia inesperadamente, um raio vermelho cai dos céus fazendo com que um titan totalmente diferente, apelidado de “Titan Colossal”, fazendo com que a cidade fosse brutalmente massacrada pelos titans, juntamente com a mãe de Eren. O que impressiona e empolga no anime, é a INCRÍVEL trilha sonora, NUNCA NA MINHA VIDA, eu me impressionei tanto com uma trilha sonora de anime, e que desse um ênfase para cada cena de ação que acontece. O anime também conta com cenas e personagens improváveis, fazendo com que você se interesse mais e mais pela história. Um fato curioso, é a aparição de um titan logo no início, que aniquila outros titans, sendo que um pisódio depois, você já descobre que ele é o protagonista, Eren (OPS). Um ótimo anime, e responsável por ativar novamente meu lado “animelesco” (por que eu não sou otaku) de ser.

True Detective

Não bastou o mais aclamado vencedor do Oscar na atualidade Matthew McConaughey atuar incrivelmente em “Clube de Compras Dallas”, e sim tinha que protagonizar mais alguma coisa, e agora migrando para o público das séries com o tenso “True Detective”, dirigido Cary Joji e escrito pelo excelente Nic Pizzolato, que tem como sua maior consagração “The Killing” (nunca assisti), e agora lançando uma série totalmente escrita dele e levando em conta que ela tem apenas oito episódios, pode ser um pouco comprovado de que Nic não escreve tão longamente. Embora ele escreva pouco, todos os seus roteiros são ótimos, o que já é mostrado em “True Detective”, que se despede de todos os clichês da perícia policial para o que realmente é no dia a dia e mostrando as possíveis personalidades que trabalham no ramo, um caso perfeito é o Detetive Rustin Spencer que traz uma nova filosofia anti-social a cada episódio, formando um caráter diferenciado e muito sofrido que acaba trazendo a impressão de que o personagem só vive em um mundo de trabalho e dedicação a todos os casos prestados a ele, acompanhado do Detetive Eric Martin Hart (interpretado pelo ÓTIMO Woody Harrelson) com um estilo de vida padrão e inteligente, eles acabam se prendendo em um caso diferente do Estado de Louisiana, que vem matando mulheres e fazendo certas “peças” nas cenas do crime. A série traz retratos ótimos como a total complexibilidade e cuidado que as cenas são produzidas, trazendo um entendimento muito completo de cada detalhe e acontecimento mostrado para o espectador. Uma série ótima e que pensa muito diretamente no que esta sendo entretido, fazendo disso um ponto elevado para a direção do filme e para a HBO.


Naruto


Primeiro Rabisco do Naruto
Falta muito pouco para o fim de toda a saga Naruto. Uma legião de fãs e até haters pelo mundo todo ira se despedir de uma obra onde na minha opinião conseguiu superar todos os limites possíveis. Quando eu falo isso não estou falando de passar outros animes em qualidade, e sim mostrar todo o incrível roteiro e cada momento de emoção e ação que o anime propôs e transmitiu para o telespectador, e isso sim é o que vale, isso é o julgamento para um anime, e não simplesmente falar que é um lixo, se baseando pelo seu gosto. Naruto é exibido na TV Tókio e tem como autor e inventor Masashi Kishimoto que tem influência direta de Dragon Ball onde é contada várias histórias sobre isso. Um dia Masashi teve um mal momento de invenção, ao ganhar um concurso e ter a responsabilidade de criar um “mini-manga” para uma editora Japonesa, até então vinha juntando referências de outros animes de uma forma profissional, até que então um desenho o chamou a atenção, um personagem de cabelos espigados e com um óculos na cabeça totalmente inspirado no personagem Goku de Dragon Ball. O anime e manga, traz uma apelação tremenda para o lado emocional dos personagens que acaba transmitindo de uma maneira agressiva o público, fazendo a história construtiva e empolgante. Tudo praticamente envolve o personagem principal, Naruto, cada história paralela serve como uma peça para sua construção e desenvolvimento da história. Naruto tem um demônio aprisionado em seu corpo, chamado Kyubi, então passa a ser ignorado e odiado por todos da vila de konoha (local onde mora), pois a Kyubi foi a responsável por a destruição da vila alguns anos atrás e pela morte do Quarto Hokage, cujo Naruto tem grande admiração e leva como maior sonho e meta alcançar o tal posto supremo. Naruto conta com a versão clássica, onde os personagens se encontram de um modo infantil, e na versão Shippuden, que mostra todo o amadurecimento de cada um e tem uma pegada muito violenta julgando pela a primeira versão. Um ótimo anime com uma pegada de superação, amizade, resistência e muito mais, trazem uma incrível história com um mundo muito bem construído. As falhas do anime são nas partes gráficas, que mostra vários erros que irritam demais, como algumas rochas quadradas e bugs em personagens, podemos retratar isso na luta de “Naruto vs Pain”, uma das lutas mais aguardadas e mais decepcionantes, e outro caso é o exagero na construção de personagens, praticamente quase todos eles tiveram uma vida de superação, isso de certa forma é legal, mas também leva a impressão de falta de roteiro da obra, o que acaba incomodando um pouco. Ótima obra. 



Vikings


Quando a o canal History vinha anunciando uma tal série, todos vinham esperando já na certeza mas um daqueles documentários históricos super padrão do canal, porém fomos surpreendidos por uma obra comportadamente histórica e super bem escrita por uma historiador desconhecido chamado Michael Hirst que tem descendência Canadense e Irlandesa. A série tem auxílios super exigentes em cada filmagem e roteiro, o que prova bem o desempenho de cada episódio que respeita totalmente os limites do continente nórdico e cada jornada feita pelos vikings. A história e baseada na mitologia de Ragnar Lodbrok, conhecido por ser um dos primeiros exploradores nórdicos do século XVIII. O modo fictício de como a história é contada é super elegante, pois o ator Travis Fimmel mostra um carisma semi-igual em cada aparição e atuação de responsabilidade, trazendo um estilo sarcástico histórico pouco visto. A série conta com peças fundamentais e elementos característicos da época, como a sua mulher Lagertha e seus filhos, que fazem de tudo para ajudar e foram absolutamente importantes para o crescimento do personagem para ele se consagrar um Jarl, que significa um dos “líderes” de algumas partes das regiões do continente, que são liderado por um Rei em comum. A série é muito bem empenhada e fiel aos fatos históricos, grande sacada da History trazer alguma coisa do gênero e fugir do padrão.

47 Ronin's


A maior lenda da história do Japão estava prestes a ser moldada nas mãos de Carl Erik Rinsch para uma obra totalmente fantasiosa e honesta. Os 47 Ronins trouxe um conhecimento no modo comovente digamos assim, um filme que tinha tudo para ser “Whatever”,  acabou se consagrando como uma adaptação totalmente fantasiosa e digna de um ótimo filme. Primeiramente temos o destaque Keanu Reeves e a sua saída da obesidade. É Incrível toda a rapidez da volta para sua forma e também toda a superação e história de vida que se fazem deixar levar a cada momento por cada segundo de atuação e seriedade que seus personagens trazem. Keanu nunca foi aquele ator carismático, mas sem sombras de dúvida cada papel interpretado traz uma empolgação e maestria levado ao telespectador, e isso conta muito para um gênero fictício e fantástico. 47 Ronin conta a história de uma lenda Japonesa onde 47 samurais exilados desafiam as leis para vingar seu mestre, que foi injustamente assassinado por traição. O que essa lenda transmite ao povo, são os conceitos de justiça, honra e lealdade, que no filme mostra cada peça muito bem empenhada. O filme traz grandes estrelas Japonesas e descendentes como Rinko Kikuchi (Babel e Pacific Rim) e Tadanobu Asano (Batlleship). Um filme com uma jornada ótima e efeitos bem produzidos, porém conta com algumas falhas no roteiro que não se desempenhavam bem com os personagens. Um final incrível, daqueles que compensam totalmente o filme, e uma fantasia que um pouco desnecessária as vezes, mas com elementos vidrantes.

O Espadachim de Carvão

Finalmente falando agora de obras Brasileiras, quebrando este ritmo gringo que praticamente é o mais reconhecido mundo a fora. Em 2013 o ilustrador e desenhista Affonso Solano provou para todos seus seguidores fissurados na cultura pop e que acompanham os incríveis podcast do “Matando Robôs Gigantes” atuado de maneira cômica e inteligente, de que sua capacidade e talento não estavam somente em criticar e desenhar. No ano passado os fãs da literatura fantástica foram presenteados com o primeiro universo fantástico criado por um Brasileiro de uma forma descente e completamente inovadora, “O Espadachim de Carvão” é aquele tipo de leitura que você se fixa a cada detalhe, a cada cenário que a escrita te retrata e a cada personagem exótico que aparece. O mundo é chamado de Kurgala, que a um tempo era governado por quatro Deuses. Em Kurgala existem criaturas estranhas, de várias raças e aparências, mas o que elas tem em comum, é que todas elas são civis, e vivem junto em um mundo padrão com comércio, leis entre outras coisas. Em uma ilha sagrada se encontra um jovem de pele cinza, chamado Adapak, filho de um dos quatro deuses de Kurgala. Vivendo com uma vontade fervente de ver o que acontece mundo a fora, Adapak vive estudando tanto sua sabedoria quanto a sua habilidade em combate, até que um dia se vê obrigado a sair para explorar todo o mundo e suas corrupções a fora, pois esta sendo perseguido por seres misterioso e deseja saber o porquê de tudo isso. A linguagem é escrita de uma maneira muito inteligente e direta, fazendo com que você se prenda para compreender cada detalhe e acontecimento oferecido de um universo completamente diferente. O livro é escrito de maneira bem simples e fácil de entender, o que achei uma ótima sacada, fazendo com que não seja enjoado e chato de ler, como acontece em várias obras. Se você gosta de histórias diferentes, essa é uma ótima recomendação, porem fique com outra coisa já engatilhada pois o livro é bem curto e fácil de entender.




Outlast




A “Red Barrels” lançou em 2013 o game que prometeu ser o maior “Survival Horror” da história, e tenho que dizer que chegaram perto. Outlast traz um uso abusivo dos clichês do gênero, o que enfraquece um pouco a história na minha opinião, mas isso não afeta no que ele propôs, que foi a capacidade de assustar e fazer você hesitar em vários momentos do game, daquele jeito que você se arrepende de ter feito depois de pular quase um metro devido a um susto. O que te prende no game é a história e o modo como ela flui, onde você pode apenas finalizar o game, sem aproveitar os recursos de anotações e pistas que o game lhe traz, o que o torna muito curto, ou aproveitar ao máximo lendo cada pista e aproveitando cada momento em que a história obscura por traz de um hospital psiquiátrico esta presente, e ter um entendimento imenso no final fantástico que o jogo propõe. Um ótimo game e o melhor no quesito “cagaço” que já joguei, porém precisa melhorar muito para bater o incrível “The Last of US” como melhor survival horror de todos os tempos. O se encontra nas plataformas PC e PS4.

300 - Rise of Empire

Em 2006 foi lançado o grande banho de sangue que todos aqueles fissurados por batalhas medievais gostariam de ver em uma obra épica. 300 foi o responsável pelo inicio do muito usado ‘’Slow motion’’ em filmes de guerra, com uma influência tremenda na serie Spartacus. Agora em 2014 com muitos efeitos de vídeo renovados, a continuidade da saga da Grécia em busca da vitória contra a Pérsia comandada pelo “Deus Rei” Xerxes l (Rodrigo Santoro), traz um cenário diferente do filme anterior, pois agora as batalhas acontecem na maior parte do tempo no mar, onde prega o comando da marinha Persa com sua história nada ortodoxa Artemisia (Eva Green), enfrente o Grego com uma capacidade, inteligência e destreza em combate incrível chamado Temístocles (Sullivan Stapleton), que vive somente para honrar e proteger sua nação. O roteiro do filme que foi adaptado da HQ de Frank Miller é incrível, pelo menos em minha opinião, ele contorna cada situação de uma maneira ótima, não deixando o clima nem confuso e complexo, o suficiente para fazer você entender cada elemento que a obra te traz e todos os momentos paralelos que ocorre entre a história do primeiro filme com a história do segundo. Um incomodo para mim foi o elenco fraco, tirando alguns integrantes do filme, foi péssimo e com atuações de deixar qualquer um pensando “que porra é essa cara?”, o filme foi o responsável pela a pior morte dramática que eu já vi na minha vida, e também o protagonista interpretado por Sullivan não me convenceu em nenhum momento do filme, mas isso foi compensado pela a ótima proposta que seu personagem trazia. Um destaque incrível foi a atuação de tirar o chapéu, a roupa e tudo o que tem direito, foi a atuação incrível a atriz Eva Green mostrando todo o seu potencia de uma vilã daquela de deixar qualquer outro comandante de qualquer filme do estilo medieval no chinelo. Uma vilã diferenciada capaz de fazer qualquer coisa pela a vitória, e também ela causa o dever de mostrar para todos ao seu redor que ela esta no comando, e o que ira acontecer se um deles falhar, e isso fez dela uma personagem fantástica que já valeu o filme, todo o modo de como ela lida com a situação, fazendo todo o cenário e o momento girar a sua volta. Um filme que peca feio em alguns aspectos, e compensa bonito em outros.



Carrie 2013


Stephen King dirigiria um remake de um filme ja incrivelmente feito pelo antigo diretor dos anos 70 Brian de Palma, mas a história ja tinha sido escrita pela a lenda super consagrada pelo horror ficticio no mundo todo. Depois de dar pitacos em ''O Nevoeiro'', ''O Iluminado'' e até na série ''LOST'', o gênio decidiu por as mãos em uma de suas obras mais consagradas e fazela visualmente do seu jeito. Ela foi um poco criticada pela pouco inovação do filme anterior, e pela bela Chloë Grace Moretz como a atriz bonitinha e que não tinha nada de estranha como protagonista. Eu certamente discordo pois ela atuou de uma maneira tão estranha e boa que até me convenci de que ela era maluca. Um filme bom, mas que ainda não bate a versão de 76. Porém a história segue muito de acordo com a original, e esta longe de ser pior que aquela coisa horrível da continuação de CARRIE 2. É recomendado para aqueles velhos fãs de Stephen, para quem gosta de ver suas obras incansáveis.

Prince of Thorns

O Americano e Britânico Mark Lawrence, veio a escrever a até então desconhecida ''Triologia dos Espinhos''. Com todos os três livros ja lançados nos EUA, a editora DARKSIDE vez como sempre um trabalho incrível na belíssima edição do primeiro longa Prince of Thorns. Que conta a história de um muleke de 14 anos, que assiste a morte de toda a sua família da mais alta realeza Ancrath, e cai do alto de um castelo direto em uma árvore de espinhos, onde é resgatado por um senhor, que cuida de seus ferimentos até acordar. O livro retrata incrivelmente os fatos, e recomendo para todos os fissurados no estilo Bernard Cornwell, pela maneira fluida do personagem ter que fazer o que for preciso para ele sair o vencedor. O protagonista fictício Honório Jorg faz o que for preciso por poder, e tudo pelo desejo de vingança. O livro mostra momentos de raiva do próprio Jorg, mas de entendimentos por sua parte, devido a toda sua história e sofrimento. Recomendado pelos fãs de fantasia.



The Last of US

Em 2013 a SONY anunciava um dos games que deixou o povo mais apreensivo naquele momento. A consagradíssima Naughty Dog, criadora da triologia Uncharted, parecia ter total conhecimento do que o seu mais novo game vinha a trazer. Conhecido por muitos fissurados pelo horror, como o maior survival horror de todos os tempos, The Last of US trouxe um novo sistema incrível em terceira pessoa, e aquilo que todos dos viciados em sobrevivência queriam em um game, como criar bombas, armas, medicamentos, e muitas outras coisas. Na opinião de muita gente, foi o melhor jogo da última geração disparado, ganhando do atual e aguardado GTA V. Confesso que o game me prendeu muito, e tem alguns defeitos gráficos, mas a jogabilidade e a história, junto com a trilha sonora, nisso ninguém do mundo pode por defeito, com inovações incríveis, tanto gráfica quanto na mecânica do game. Na sinopse você controla o velho Joel, que é bem mal encarado devido a um ocorrido no começo do game, que deve levar a mocinha Ellie para um grupo rebelde chamado Vagalumes, que acreditam que ela é a cura para tudo o que se passa no mundo. Outra grande observação, é que os monstros também são inovadores. Sem aquela coisa de Zumbis clichê, e sim pessoas com um certo tipo de raiva, que liberam fungos pelo corpo e sofrem um tipo de deformação. Um game incrível para você tirar suas conclusões jogando o dia todo.


Hércules 3D



Em mais um dos outros filmes da mitologia Grega de hoje em dia, o novo Hércules 3D trás uma supervalorização nas cenas de luta e ação. Uma história bem feita e na minha opinião mal aproveitada. Mas isso é quase despercebido, pelo que foi visto o que o filme promovia ao espectador foi mesmo as cenas de ação, e nisso eles não pecaram nem um pouco, trazendo uma ótima movimentação dos personagens e uma visualização de deixar de queixo caído.  Pelo fato do filme ser patrocinado pela Paramount, não teve muito sangue, o que deixou um pouco sem graça pelo estilo 300 do filme. Algumas coisas não me deixaram muito feliz, como a escolha do ator como Hércules, que foi interpretado por Kellan Lutz, que onde me recordo fez uma coisa chamada ''Crepúsculo'', e o grande semideus não pode ser visto como um ''modelinho'' da Grécia. E também deixou a desejar na história, fato que não me incomodou muito, pois o que salvou o filme foram as incríveis atuações de Scott Adkins que fez o lendário (Boyka), e Liam Mcintyre, o incrível substituto de Andy em Spartacus. Onde pareciam super veteranos atuando. Hércules trás uma obra fraca em roteiro, mas comovente em acão.


Da Vinci's Demons


Uma série bem pouco assistida, Da Vincis Demons ganhou meu conceito com aquela boa e velha apelação para o lado histórico da STARZ. Rede já consagrada por Spartacus, Da Vincis conta a história do enigmático Leonardo Da Vinci de uma maneira desconhecida. O não reconhecimento do público veio na minha opinião, por causa do pouco interesse em cultura de hoje em dia no mercado das séries. Nessa obra você pode ver um crescimento incrível em fatos históricos muito desconhecidos, e também acontecimentos de te deixar com a cabeça girando e pensando ''será que isso aconteceu mesmo?''. Da Vincis Demons conta com uma fotografia de tirar o chapéu, mas ainda tem um elenco com atuações fracas e algumas cenas que se deixam ser ruins por falta de entusiasmo. Uma série com um bom roteiro e muito interessante.

The Following

Em uma série meio que pseudônima de Dexter, Kevin Bacon interpreta o policial Ryan Hardy onde corre atras enlouquecidamente do Serial Killer Joe Carrol (James Purefoy) que tem uma maneira ortodoxa de matar mulheres seguindo os passos do escritor e poeta, Edgar Allan Poe. A comparação com dexter no começo é meio que errada, pelo fato da história ser meio diferente, mas o modo como as cenas fluem, é bem semelhante. As atuações são incríveis, Bacon fez um papel muito bem interpretado de uma maneira muito bem construída pelo diretor Kevin Williamson. The Following vem ganhando um publico imenso pelo seu procedimento literário, no qual pode ser notado pela a linguagem do filme. Uma série recomendada pela FOX e por mim, por me fazer assistir uma ótima obra de ''Serial Killer'' onde fazia muito tempo que nada me fazia a cabeça. 

terça-feira, 20 de maio de 2014

La Teta #18 – “Espetacular Homem Aranha 1 e 2, South Park: Stick of Truth e Fios de Prata: Reconstruindo Sandman”

Quem falou que um mero diretor na área dos videoclipes não consegue surpreender? Marc Webb praticamente eliminou a má impressão que a trilogia anterior causou na mídia. A história surpreende em alguns fatos, como a semelhança aos quadrinhos que praticamente todo fã gostaria de ver, e pessoalmente para mim, todos os filmes da MARVEL deveriam seguir o roteiro original dos quadrinhos, para não correr risco de nada pior acontecer, o velho Raimi já nos provou o quão ruim pode ser isso. Começamos com a paixão de Peter por Gwen Stacy, que é interpretada pela a belíssima Emma Stone que mandou muito bem interpretando um papel onde a velha história comanda entre o amor e os perigos da cidade, fazendo com que Peter tenha que sempre decidir a hora exata para tudo. Andrew Garfield simplesmente surpreendeu como Homem Aranha de uma forma que ninguém esperava. Sempre senti falta daquele herói espontâneo, e aquele personagem, como o próprio Peter Parker que sofre uma evolução de um nerd tímido para um nerd espontâneo. A evolução dos personagens é estrondosa e vem de uma forma tão monstruosa que ajuda no dinamismo do roteiro, como no segundo filme é incrivelmente visível o quão amadureceu cada um deles, fazendo com que o tom infantil fique tão desapegado em algumas horas, capaz de deixar você tenso vendo cada minuto da cena. No primeiro filme temos um dos principais vilões dos quadrinhos, “O Lagarto” foi o responsável do crescimento do herói, e claro, Rhys Ifans roubava a cena em cada aparição . Já no segundo contamos com a um ator um pouco exagerado, mas na minha opinião atuou divinamente, Dane Dehaan vem com uma proposta que é sua explosão emocional, retratada de uma maneira mais leve nos quadrinhos, quanto no filme já é colocado um ênfase. Harry Osborn sempre mostrou essa revolta com o Homem Aranha e também sempre foi um jovem nada emocional, mas no filme ele foi muito bem colocado, e na minha opinião foi o antagonista do filme desbancado o grande Jamie Foxx como Electro, que achei um pouco fraco devido a falta de espaço, ele foi basicamente usado como só mais uma peça no filme, mas a cada aparição vinda com aquela trilha sonora, davam arrepios... Um ótimo filme com um final fantástico, ponto para Columbia e o roteirista James Vanderbitt.


A espetacular UBISOFT finalmente lançou no ano de 2014 o sensacional “South Park: Stick of Truth”. O lance foi fazer o game totalmente em RPG, e para isso a South Park Digital se reuniu para roteirizar e satirizar todo o mundo controverso de Trey Parker e Matt Stone. Com uma jogabilidade simples e sensacional, o jogo passa por diversos períodos, desde um acontecimento na escola, até fatos alienígenas. Mas o que faz ele ótimo é com certeza a capacidade de satirizar tudo em sua volta de uma maneira tão na cara que faz o próprio jogador pensar como é genial toda aquele pequeno elemento, como o nazismo e a citação de um judeu como uma classe seletiva no jogo, que põe uma pintada a mais de humor e empolgação. A coragem da já consagrada UBISOFT em apostar grande em divulgações e investimentos com o jogo foi tão bem acertada que a edição de colecionador do jogo é tão linda e tão bem feita que pode ter sido uma das mais belas que já vi. Porém o jogo sofre um pouco com os combates, tem horas que fica tão chato de jogar pela a falta de evolução, que o jogo perde a graça, mas nada que chega a estragar o jogo, pois ainda assim a jogabilidade é boa e a fidelidade com o mundo melhor ainda. ÓTIMO JOGO!


Neil Gaiman trouxe um mundo tão aproveitado quanto qualquer outro, e uma das maiores utilização dele foi a de um autor brasileiro chamado Raphael Draccon, da saga “Dragões de Éter” e um dos mais importantes da literatura fantástica no Brasil. O romance baseado no universo é absolutamente diferente e sensacional, onde traz uma leitura nada cansativa e tão fluente capaz de te deixar preso no livro por horas. A história é tão bem aproveitada junto com o universo que foi possível colocar peças e referências novas em um único lugar sem se tornar uma lambança, e sim fazer algo tão construtivo e tão “real” no livro que você não se sente mal com nada na trama. A história traz uma referência da vida de qualquer criança ou adolescente dos anos 90, que é a de Allejo, do game “Super Stars Soccer” da era SNES. Apelido dado para Mikael Santiago, o protagonista Brasileiro conseguiu se tornar o jogador mais caro do mundo, e junto com isso uma fama mundial repleta de assédios. Mas Mikael era levado a uma angustia toda noite pelos seus sonhos desumanos, onde o levou a jornada no mundo do sonhar, vivido em conflito pelos Deuses irmãos Morpheus, Phantasos e Phobetor e também pela Deusa Madelein. Logo depois de vários acontecimentos, o espírito de uma bailarina gaúcha cujo Mikael se apaixona por ela e aprisionado no sonhar, e então, começa a história épica com a prova de até onde o jovem jogador vai para buscar o seu amor. Um livro ótimo e fluente com a proposta de incentivar novas mentes para a fantasia e provar de que a literatura Brasileira também é pode ser fantástica. Parabéns Draccon e a editora LEYA!