quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Boyhood – Da infância a juventude


Em meados de Julho de 2002, o pequeno ator Ellar Coltrane começaria a participar da até então, maior obra da sua vida. Richard Linklater consegue então montar um incrível elenco para uma superprodução com uma história e metodologia nada inovadora. Sendo assim, o que faria essa obra ser tão empolgante e tão viva? Oque é Boyhood?



Mason Evans Jr.(Ellar Coltrane) tem sua infância acompanhada de uma maneira um tanto quanto diferenciada. O longa demorou 12 anos para ser filmado, sem nenhuma mudança de elenco, o que já é um ingrediente que deixa qualquer um empolgado para saber como é ter esta experiência. Nenhuma história épica, ficção científica, um “super-drama”... nada disso! O que Boyhood traz é uma proposta totalmente diferente. Não se deixe levar pela a maneira de como o filme foi feito, e sim pelo que ele representa. Lançado no Brasil em Outubro de 2014, “Boyhood” o leva para uma experiência que você já passou, esta passando, ou ainda vai passar. Um filme que coloca os fatos da realidade de uma maneira tão correta e bem costurada, capaz de fazer qualquer um parar para relembrar o quanto é duro passar por situações lamentáveis, as dúvidas e os problemas familiares, mas ao mesmo tempo ele mostra o quanto é maravilhoso as novas experiências, conquistas e muitas outras coisas. Um roteiro que muitos estão criticando por ser um pouco simples, mas de uma simplicidade tão sutil que colabora muito com o ritmo do filme, encaixando perfeitamente com a trilha sonora, a tecnologia, o drama e principalmente com o elenco.



Palmas de pé para Patricia Arquette (Olivia Evans), que interpretou todas as mães do mundo com uma atuação magistral. Não me recordo de outro filme que vi um sentimento de medo em uma pessoa por ver a vida passar. Olivia é uma personagem incrível e rouba a cena quando aparece. Todas as situações que ela passa por cima de cabeça erguida, até chegar no final, com um mini discurso absolutamente sensacional.


39 dias de filmagem, porem 12 anos para estudar o dia-dia de uma família. O filme teve alguns “perrengues” ao longo do tempo, a filha do próprio diretor Lorelei Linklater (Samantha Evans), se recusou em meados da filmagem, de participar do filme. Acredito que com um pouco de motivação Richard conseguiu contornar a situação. Isso tudo tirando o cuidado que os atores tiveram que ter, podemos reparar no físico de alguns personagens, que vão mudando a cada corte que o filme coloca.
Vencedor de três Globo de Ouro, Boyhood vem para o Oscar com nenhuma certeza. Porém, aminhas apostas vão para Patrícia Arquette vencendo como Atriz Coadjuvante, e Richard como melhor diretor. Um filme onde muitos se identificaram com várias situações. Um filme onde a cada cinco minutos você nota algumas nostalgia, alguma coisa que estava em alta a alguns anos atrás, como os Beatles e Dragon Ball Z. Se você um dia já foi um menino com mil e uma dúvidas, Boyhood é o filme para você!


Aqui está um Podcast muito bom da galera do Cinema com Rapadura, para quem tiver interesse em conhecer algo mais sobre o filme: 

http://cinemacomrapadura.com.br/rapaduracast-podcast/376824/rapaduracast-408-o-abutre-whiplash-e-boyhood/

Bye :D

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Whiplash

 No dia 8 de janeiro, um roteirista de 29 anos de idade dirige sua primeira grande obra, "Whiplash". Estrelado pelo jovem e talentoso Milles Teller, Whiplash acompanha a história de um jovem baterista que está ingressado na melhor escola de música do País, sendo assim, Andrew (Teller) tem inicialmente como seu objetivo, o mesmo que qualquer outro musico ingressado ali, surpreender um dos maiores e mais gênio do Jazz, Terence Fletcher (JK Simmons). Ao concluir seu objetivo, Andrew sofre literalmente na pele, todos os métodos medievais de ensinamento do seu então desejo de ser o melhor músico da turma. Sem piedade de seus alunos, Fletcher mostra descontração e informalidade a qualquer momento do filme onde se refere  música e a sua banda, fazendo com que a trama seja voltada para todo um rigoroso teste sobre o talento desumano do jovem Andrew.

Assistir Whiplash é como ter duas mãos entrelaçando seu pescoço enquanto você assiste, o filme lhe sufoca de uma maneira impiedosa, principalmente nos momentos finais. O filme mostra toda uma busca pelo sonho de um jovem garoto que pretende, a qualquer custo, se tornar um astro da musica. Sendo assim, acompanhamos momentos interessantes e incrivelmente bem detalhados nos diálogos do filme. Se realmente é necessário você abandonar tudo para e dedicar 100% do seu tempo para a música...Para o que você realmente quer da sua vida. Whiplash mostra isso de uma maneira intensa, como se a música fosse uma fome insaciável do jovem Andrew.

Dois pontos, na minha opinião, fazem este filme incrível: JK Simmons é absolutamente INCRÍVEL no filme. Acompanhei pouco deste experiente ator nos cinemas, e felizmente pude pegar um filme da minha geração como um ótimo ator. Simmons está um monstro no filme, tanto na atuação, quanto o próprio personagem. Em Fletcher vemos um maestro musical a procura de um talento semi-igual. A maneira de como é explicado todos os seus métodos no filme (que por sinal é o que faz da raiva no personagem), é dada de uma maneira genial. Você sabe que todos os métodos usados por ele é errado, mas em um leve momento, você percebe que tudo f az sentido, tudo teve um propósito, e quando parece que vai "cagar" tudo...BOOM, algo genial acontece.

O segundo ponto, com certeza são todas as referências musicas que te levam a loucura. A trilha sonora é o ambiente do filme em si. Todos os diálogos sitando mestres da música, grandes bateristas e nomes do jazz. Tudo colocado em pontos muito bem costurados no filme, nunca deixando a trama principal de lado. 
Como eu sempre procuro aprender algo com os filmes, Whiplash me ensinou a parar, e degustar uma boa música. Parabéns a SONY por ter apostado em um jovem diretor Damien Chazelle, espero que mostre muito mais. Poisé, sem reclamações do filme da minha parte    XD

Aqui está uma ótima crítica do Cinema com Rapadura, para quem querer curtir:
http://cinemacomrapadura.com.br/criticas/375332/whiplash-em-busca-da-perfeicao-2015-poderoso-e-sufocante/

Poisé galera, voltei e agora estou muito melhor que antes... Antes que eu me esqueça...
FELIZ ANO NOVO A TODOS!

terça-feira, 3 de junho de 2014

Child of Light

A muito tempo os RPG’s de turno não eram valorizados na atualidade. Temos exemplos tão bem elaborados como “Final Fantasy” entre outros. Mas a genialidade e a competência de uma equipe filial da UBISOFT em Montreal trouxe um jogo que para mim, se tornou a maior surpresa do ano. O incrível “Child of Light” veio com uma proposta tão simples de agradar o público com todo o carisma visual que o jogo oferece de uma maneira tão incrível e tão elegante, fazendo com que todo o público deseje os parabéns pra essa pequena equipe, que conseguiu desempenhar uma obra tão imensa.


A trama segue a vida de uma Princesa Austríaca chamada Aurora, que é portadora de uma doença grave. Sem entender muito bem, ela adormece e acorda no mundo de Lemúria, onde habita um conto de fada extremo, com criaturas e seres muito diferentes. Lá ela faz vários amigos que a ajudam a destruir as forças das trevas e a recupera o Sol e a Lua que foram roubados pela Rainha das Trevas. Um dos companheiros de Aurora, e que lhe segue pelo jogo todo, é o vaga-lume, que é manipulado com o sistema de direção do mouse, e também é utilizado para atrapalhar adversários e dar dicas em momentos de “quebra-cabeças” do jogo. A narrativa dos personagens é toda escrita e sem voz, fazendo com que facilite no modo de entendimento de cada segundo que a trama lhe oferece, junto com uma estética indie tão bem criada e bonita, capa de fazer o jogador simplesmente parar e admirar cada detalhe do cenário que eu particularmente achei muito bonito. E misturado com uma trilha sonora absurdamente perfeita onde combina com cada momento, como um simples boss, ou uma pequena “custscene”, sempre você ter uma bela trilha sonora para degustar de braços abertos.

A comparação com o épico “Final Fantasy” no começo, veio por causa justa da jogabilidade em forma de turno, onde o jogador tem uma barra de tempo da protagonista, e de seus inimigos e aliados, fazendo com que o primeiro a alcançar a área vermelha, tem a vez de escolher seu passa, seja ele atacar, usar cura ou magia e até mesmo escudo, sendo assim, o personagem executa a função no término da linha. O jogo acaba se tornando um pouco repetitivo na metade, e junto com isso vem à complicação. A dificuldade é muito bem feita, de uma maneira crescente que obriga você a explorar todo o universo mágico que Lamúria oferece atrás de itens e poções para combater e ganhar level. Um jogo belo e muito bem produzido, porém ele é um jogo de público, pois seu visual traz muito da cultura indie dos games, em um visual 2D completamente bem produzido e desenvolvido. Um grande elogio para a UBISOFT por apostar nessa nova e tão crescente cultura indie gamer, me deixando muito ansioso para “Valiant Hearts”, que já tem data marcada para o lançamento, deixando todos ansiosos depois dessa beleza chamada “Child of Light”.


segunda-feira, 2 de junho de 2014

Wild Cards - O Começo de tudo

Poucos escritores no mundo recusariam a genialidade e a imaginação de Neil Gaiman devido a todo o seu universo imenso criado e expandido em muitas outras obras por ai. Mas um deles se mostrou tão genial quanto. George R.R. Martin conseguiu criar um universo capaz de bater de frente com qualquer outro escritor. As crônicas de gelo e fogo traz um estilo completamente independente em uma linguagem tão incomum e ao mesmo tempo inovadora, que acaba lhe prendendo a todo o pandemônio que a historia passa, fazendo com que você fique preso aquele vício dias e dias. Mas ainda não vejo algo perfeito, pois Martin escreve de uma forma um pouco “forçada”, não que isso seja um problema, pois em todas as vezes que ele ousa nos momentos acaba se tornando algo fantástico, mas toda vez que leio, parece que precisa acontecer algo ali tão grande, que acaba se tornando muito previsível, e é ai que o roteirista da série “Game of Thrones” que muitos tanto criticam entra, pois na série tudo acaba se encaixando em seus devidos lugares, enquanto no livro eu acabo me perdendo um pouco por causa de todo aquele acontecimento. (Isso não é um problema de leitura minha, pois o livro presencia momentos tão inusitados que acabam se tornando previsíveis).

Falando agora do livro principal e que se torna o tema no post. “Wild Cards – O começo de tudo” foi um dos primeiros projetos de Martin. A história foi publicada pela a primeira vez em 1993 e agora, reeditada por a dois anos, aproveitando o embalo das “Crônicas de Gelo e Fogo” com uma edição simples mas chamativa.

O universo do livro traz uma influência direta aos Super-Heróis dos anos 90. Em um estilo “Watchmen”, a saga começa no fim da Segunda Guerra Mundial onde um vírus extraterrestre  se expandi pela terra matando mais da metade da população. Mas o inusitado aparece, fazendo com que o resto dos humanos ganhassem poderes devido ao afeto com o DNA, fazendo com que o mundo se divida em duas classes de “mutantes”. Os Jokers, que sofriam mutação física, capaz de serem metade animal, ou monstros com poderes nojentos e brutais. E os Ases, na maioria poderes psíquicos e sem deformidades, alguns possuíam inteligência superior ou levitavam coisas, até poderiam ter força estendida ou se transformar em algo sólido.


A história acompanha a vida de um jovem ator e seus companheiros, porém é repleta de momentos paralelos como a vida de um Joker, que retrata todo o sofrimento de um de seu tipo viver em uma sociedade cujo o preconceito se afeta na maioria, pois há 5% a mais de deformidades a mais no mundo do que qualquer outro ser vivo. No começo tudo se trans forma em uma confusão momentânea, onde você consegue entender por completo somente na metade do livro, fazendo com que a história se complete e venha a fazer sentido e trazer ação. A história é incrível, isso é inegável. Traz momentos de ação tão bem relatadas (isso o velho Martin faz com genialidade) que o livro lhe joga para dentro dele de uma forma tão agressiva, capaz de sua imaginação retratar cada palavra fazendo com que sua cabeça vire um poço de imagens com lugares destruídos é muita porradaria. Outro destaque é a utilização do realismo na história, como a Guerra e o Nazismo, e alguns personagens reais, que agora são vistos em um novo modo. As partes vamos dizer, “históricas” do livro são tão bem construídas, que elas te convencem de que tudo aquilo realmente é real. Um livro que tudo se encaixa, fazendo com que George R.R. Martin seja o escritor que consegue fazer um fato histórico na fantasia, e te convencer de que tudo aquilo realmente existe (não estou exagerando). Fantástico e faz jus ao autor!

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Wolfenstein - The New Order



A MachineGames trouxe no início de maio um dos maiores clássicos da história do FPS para a nova geração. Wolfenstein – The New Order traz uma proposta para história tão incrível capaz de te deixar ansioso de uma maneira absurda para o lançamento do jogo. A história é baseada na fictícia vitória da Alemanha na Segunda Guerra Mundial, também em conjunto o protagonista de todos os games da série de 1992 em diante, B.J. traz todo o seu carisma muito bem construído e desenvolvido em todos os jogos da série, mas nesse ele vem com uma pintada um pouco mais depressiva e desanimada, mas não no jogo, e sim na sua própria personalidade, o que acaba fazendo o jogo construtivo para ele mesmo, fazendo com que o jogador acabe se importando com o protagonista a ponto de trazer todos os objetivos para melhorar cada vez mais a história. E por falar nela, a história traz momentos tão radical, que te deixam empenhado com aquela proposta bem pensado para um jogo do gênero, mas ainda acho que essa sacada de um game simulando a vitória da Alemanha não cai bem para um FPS, e sim em um survival horror ou algo do tipo (estilo FEAR).  A jogabilidade do game é realmente um problema tão grande que acaba estragando muita coisa, ela simplesmente não flui durante o jogo inteiro e peca em detalhes tão drásticos que acabam destruindo todo o percurso do personagem, como a alta inferioridade dos inimigos perante ao jogador, e isso não depende dos modos, se você jogar no modo “difícil” praticamente nada mudo em relação a característica deles a não ser a mira, eles são burros e você pode simplesmente acabar com todos eles se direcionando por um modo stealth totalmente mal feito que chega ao ponto onde pode até mesmo correr por trás deles sem ao menos ninguém notar. A jogabilidade é horrível com um começo de jogo absurdamente sem graça, porém o personagem é realmente bem feito, gostaria de ver o mesmo empenho que tiveram com o B.J. no game em si. Ainda prefiro ficar com o Wolfeinstein clássico do que a nova saga, e já deixa a desejar toda a minha espera para o tão aguardado novo jogo da série Doom, já anunciado pela ID Software.




Resumo: Um jogo caído com momentos bons, mas infelizmente a jogabilidade e a história em certos modos são péssimas.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Fios de Prata: Reconstruindo Sandman



Neil Gaiman trouxe um mundo tão aproveitado quanto qualquer outro, e uma das maiores utilização dele foi a de um autor brasileiro chamado Raphael Draccon, da saga “Dragões de Éter” e um dos mais importantes da literatura fantástica no Brasil. O romance baseado no universo é absolutamente diferente e sensacional, onde traz uma leitura nada cansativa e tão fluente capaz de te deixar preso no livro por horas. A história é tão bem aproveitada junto com o universo que foi possível colocar peças e referências novas em um único lugar sem se tornar uma lambança, e sim fazer algo tão construtivo e tão “real” no livro que você não se sente mal com nada na trama. A história traz uma referência da vida de qualquer criança ou adolescente dos anos 90, que é a de Allejo, do game “Super Stars Soccer” da era SNES. Apelido dado para Mikael Santiago, o protagonista Brasileiro conseguiu se tornar o jogador mais caro do mundo, e junto com isso uma fama mundial repleta de assédios. Mas Mikael era levado a uma angustia toda noite pelos seus sonhos desumanos, onde o levou a jornada no mundo do sonhar, vivido em conflito pelos Deuses irmãos Morpheus, Phantasos e Phobetor e também pela Deusa Madelein. Logo depois de vários acontecimentos, o espírito de uma bailarina gaúcha cujo Mikael se apaixona por ela e aprisionado no sonhar, e então, começa a história épica com a prova de até onde o jovem jogador vai para buscar o seu amor. Um livro ótimo e fluente com a proposta de incentivar novas mentes para a fantasia e provar de que a literatura Brasileira também é pode ser fantástica. Parabéns Draccon e a editora LEYA!

South Park: Stick of Truth




A espetacular UBISOFT finalmente lançou no ano de 2014 o sensacional “South Park: Stick of Truth”. O lance foi fazer o game totalmente em RPG, e para isso a South Park Digital se reuniu para roteirizar e satirizar todo o mundo controverso de Trey Parker e Matt Stone. Com uma jogabilidade simples e sensacional, o jogo passa por diversos períodos, desde um acontecimento na escola, até fatos alienígenas. Mas o que faz ele ótimo é com certeza a capacidade de satirizar tudo em sua volta de uma maneira tão na cara que faz o próprio jogador pensar como é genial toda aquele pequeno elemento, como o nazismo e a citação de um judeu como uma classe seletiva no jogo, que põe uma pintada a mais de humor e empolgação. A coragem da já consagrada UBISOFT em apostar grande em divulgações e investimentos com o jogo foi tão bem acertada que a edição de colecionador do jogo é tão linda e tão bem feita que pode ter sido uma das mais belas que já vi. Porém o jogo sofre um pouco com os combates, tem horas que fica tão chato de jogar pela a falta de evolução, que o jogo perde a graça, mas nada que chega a estragar o jogo, pois ainda assim a jogabilidade é boa e a fidelidade com o mundo melhor ainda. ÓTIMO JOGO!

“Espetacular Homem Aranha 1 e 2


Quem falou que um mero diretor na área dos videoclipes não consegue surpreender? Marc Webb praticamente eliminou a má impressão que a trilogia anterior causou na mídia. A história surpreende em alguns fatos, como a semelhança aos quadrinhos que praticamente todo fã gostaria de ver, e pessoalmente para mim, todos os filmes da MARVEL deveriam seguir o roteiro original dos quadrinhos, para não correr risco de nada pior acontecer, o velho Raimi já nos provou o quão ruim pode ser isso. Começamos com a paixão de Peter por Gwen Stacy, que é interpretada pela a belíssima Emma Stone que mandou muito bem interpretando um papel onde a velha história comanda entre o amor e os perigos da cidade, fazendo com que Peter tenha que sempre decidir a hora exata para tudo. Andrew Garfield simplesmente surpreendeu como Homem Aranha de uma forma que ninguém esperava. Sempre senti falta daquele herói espontâneo, e aquele personagem, como o próprio Peter Parker que sofre uma evolução de um nerd tímido para um nerd espontâneo. A evolução dos personagens é estrondosa e vem de uma forma tão monstruosa que ajuda no dinamismo do roteiro, como no segundo filme é incrivelmente visível o quão amadureceu cada um deles, fazendo com que o tom infantil fique tão desapegado em algumas horas, capaz de deixar você tenso vendo cada minuto da cena. No primeiro filme temos um dos principais vilões dos quadrinhos, “O Lagarto” foi o responsável do crescimento do herói, e claro, Rhys Ifans roubava a cena em cada aparição . Já no segundo contamos com a um ator um pouco exagerado, mas na minha opinião atuou divinamente, Dane Dehaan vem com uma proposta que é sua explosão emocional, retratada de uma maneira mais leve nos quadrinhos, quanto no filme já é colocado um ênfase. Harry Osborn sempre mostrou essa revolta com o Homem Aranha e também sempre foi um jovem nada emocional, mas no filme ele foi muito bem colocado, e na minha opinião foi o antagonista do filme desbancado o grande Jamie Foxx como Electro, que achei um pouco fraco devido a falta de espaço, ele foi basicamente usado como só mais uma peça no filme, mas a cada aparição vinda com aquela trilha sonora, davam arrepios... Um ótimo filme com um final fantástico, ponto para Columbia e o roteirista James Vanderbitt.

Capitão América 1 e 2

“Capitão América: O Primeiro Vingador” é uma adaptação americana na minha opinião, sem muitos elemento que tornam o filme gratificante. O filme é bom e com pegadas que te fazem lembrar muito os quadrinhos, mas o costume da MARVEL no meio cinemático vem sendo de aprimorar a obra de uma maneira tão visual, que acabam se esquecendo de todas as partes elegantes da história do universo “Avengers” ficam perdidas. Muitas vezes os filmes ficam ruins de uma maneira tão pesada, que fica visível o tanto que eles precisam “encher linguiça” para conseguir juntar as histórias de quatro personagens em apenas um filme, é p caso de “Homem de Ferro 3”, franquia que desejo que nunca mais saia nenhuma sequência, para não estragar a perfeição dos dois anteriores. O primeiro filme do Capitão América já vem descaradamente com essa proposta, a história é boa e sim, as cenas de ação são muito bem feitas, mas o roteiro, NA MINHA OPINIÃO, ficou fraco devido ao elenco forte e ao desempenho que o filme te leva, trazendo um final clichê como a história de todos os personagens envolvidos na SHIELD. Obs: Não li as HQ’s relacionada aos vingadores, sorry.



“Capitão América: O Soldado Invernal” é o exemplo que se deve seguir para uma continuação elegante e de se redimir em um roteiro. O diretor Joe Russo conseguiu lindamente trazer uma mistura de cenas de ação com uma história pensativa. Uma história pensativa? É aquela que você presta a atenção para ver todo o formato que aquilo esta te levando, ou seja, todos os elementos que faltaram no primeiro filme foram adquiridos no segundo, trazendo uma empolgação de primeira para ver o filme com aquela pipoca de bacon e uma coca não diet. A grande sacada do filme foi a introdução da HIDRA, uma divisão política ocorrente na SHIELD que queriam leva-la para outros meios mais lucrativos. Uma introdução no lado da história e outra no lado da ação com o “Soldado Invernal”, que é um elemento que muitos acham desnecessário, mas achei uma boa sacada nesse lado para dar um rival a altura para o protagonista, que é idolatrado como um grande soldado. Outros personagens incrivelmente aproveitados no filme são a Viúva Negra (Scarlett Johansson), Gavião e Nick Fury (Samuel L. Jackson). E palmas de pé para Chris Evans como Capitão América nos dois filmes, uma atuação incrível e muito bem feita de um ator que eu particularmente achava que não cabia ser um herói, mas no fim acabou mostrando a que serve. Um ótimo filme com um roteiro excelente de Christopher Markus e Stephen McFelly, porém eles tem um histórico de roteiros ruins.

Attack on Titan



Hajime Isayama, um ilustrador Japonês que atualmente teve seu maior sucesso migrado para a uma HQ incrivelmente bem editada no Brasil pela Panini Comics. E em 2013 a WIT Studio transformou tudo em uma adaptação formidável em anime exibida para o mundo todo. Attack on Titan tem como foco Eren, o protagonista caracterizado por uma sede de extermínio dos titans, que basicamente dominam o mundo, fazendo com que os humanos se isolem em uma cidade rodeada por muros da altura de cinquenta titans juntos, podendo viver em segurança. Até que um dia inesperadamente, um raio vermelho cai dos céus fazendo com que um titan totalmente diferente, apelidado de “Titan Colossal”, fazendo com que a cidade fosse brutalmente massacrada pelos titans, juntamente com a mãe de Eren. O que impressiona e empolga no anime, é a INCRÍVEL trilha sonora, NUNCA NA MINHA VIDA, eu me impressionei tanto com uma trilha sonora de anime, e que desse um ênfase para cada cena de ação que acontece. O anime também conta com cenas e personagens improváveis, fazendo com que você se interesse mais e mais pela história. Um fato curioso, é a aparição de um titan logo no início, que aniquila outros titans, sendo que um pisódio depois, você já descobre que ele é o protagonista, Eren (OPS). Um ótimo anime, e responsável por ativar novamente meu lado “animelesco” (por que eu não sou otaku) de ser.