quinta-feira, 27 de março de 2014

A Mitologia de William Wallace: Filme vs Livro

No ano de 1997, sairia o filme que levaria uma mitologia local da Escócia para o mundo todo. William Wallace foi o responsável pela a total independência da Escócia e para muitos, da Irlanda que até o ano de 1230, eram totalmente dominados pelo comando de Eduardo l, o rei da Inglaterra.  Wallace é hoje conhecido mundialmente como um símbolo de liberdade e luta por direitos no mundo todo, graças ao grande reforço, feito de maneira incrível em uma adaptação para o cinema, onde deixou o ator Mel Gibson consagrado com a sua incrível atuação, protagonizando William Wallace. Primeiramente é necessário conhecer esse tal mito, pois existem muitas dúvidas a respeito. De como ele foi capturado? O que ele realmente era antes de se tornar um rebelde? Qual o motivo maior disso tudo?. 


O filme retrata uma maneira bem romantizada de toda a situação ocorrente (padrão de Hollywood), mas mesmo assim não deixa de ser incrível. “Coração Valente” teve uma repercussão mundial enorme e incrivelmente bem respondida pela crítica, mostrando um desempenho do filme enorme e uma capacidade de mudança de gênero incrível, como em algum momento do filme, você esta emocionado pelo romance do protagonista, logo depois você fica triste com algum ocorrido e em seguida todo aquele gênero épico vem de uma maneira tão construída pelo os antigos fatos que você esquece deles. Outro fato notável são os diálogos do filme que te deixa arrepiado e incrivelmente focado a cada palavra desenvolvida e a cara discurso feito por Wallace, até a sua palavra final, o famoso “FREEDOM” que retrata o filme por completo. Do começo até o fim, é incrível observar a fidelidade de Wallace do início até o fim do filme. Dês de o momento em que sua amada morre até o final, é incrível notar a maneira que ele se desenvolve pelo seu objetivo e como ele desempenha todas as batalhas, e o modo de como ele convence todos os civis da Escócia, toda aquela população vulnerável, se tornando um exército fortemente armado, e que agora já se aliava ao Rei Robert The Bruce e a toda a sua armada, que logo alem se venderia por dinheiro a Inglaterra traindo Wallace, que também é visto de uma maneira muito inusitada. “Coração Valente” é considerado épico e incrivelmente comovente, mas vou avisar que as cenas de batalha deixam um pouco a desejar no quesito realidade, pois você pode até mesmo notar uma van no fundo do cenário, mesmo assim elas são muito bem elaboradas e atuadas. Vencedor do Oscar de melhor filme e direção, elevando a carreira de Gibson.

Já em 2012 apareceu um historiador, escritor e compatriota nato escocês chamado Jack Whyte, praticamente implantando toda sua pesquisa e artefatos históricos e a cultura da época, em um romance que na minha opinião, retratou de uma maneira muito aberta e construtiva todo aquele momento vivido por Wallace e desmentiu todo os erros históricos feito pelo filme, que logo depois veio a ser considerado o filme com mais erros históricos da história. Whyte traz 400 páginas de puro conhecimento patronal e uma vida completamente corrupta, com absurdos e abusos que retratam a idade média pelo sua velha fama de ser “brutal”.  O livro é completamente independente do filme, trazendo uma nova história e um novo motivo de William começar toda a sua busca por liberdade. Já notamos de cara uma narrativa feita por outro personagem chamado James, que era primo de William que foram estuprados por soldados ingleses quando eram criança (já da para ter uma noção do porque do ódio), e verem toda a sua família ser assassinada brutalmente. Até então eles vão parar no local onde seu tio se encontra (como no filme) com a ajuda de um arqueiro Irlandês. La será o local onde irão viver, e também serem treinados a manusearem o arco e a flecha como os maiores profissionais da elite da guarda Escocesa. O diferencial do livro, é que Wallace não precisou de um motivo específico para começar toda a sua rebelião. O personagem já criou todo o seu ódio e todo o argumento que foi usado como justificativa ao longo do livro, o que  facilitou de uma forma genial a leitura e conhecimento de todo o acontecimento da época. Porém o livro chega a ser chato em alguns pontos e muito cansativo, que pelo menos é bem recompensado com a conclusão de todo aquele conteúdo que você “empurra com a barriga”. A narrativa detalhada também é uma característica que eu adora e que praticamente flui somente neste gênero "histórico fictício". A obra é completamente narrada pelo seu primo James que logo depois vira o padre que fará a última confissão de William, que é torturado e traído de uma maneira muito marcante. Ambas as obras são incríveis e de pegadas diferentes, e não pense que as histórias se adaptam umas as outras, as duas versões são independentes e não tem nada a ver uma  com a outra.

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